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Cloud Computing: o fim da ineficiência dos gastos

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O mercado de computação em nuvem está mudando e bem rápido. As grandes provedoras estão sentindo no bolso, com a queda das receitas nos trimestres. Mas será que acabou a era do ouro? Muito provavelmente não, afirmam os especialistas. A Inteligência Artificial em alta, por exemplo, determinará mais capacidade de processamento e mais cloud. Mas há mudanças relevantes em curso.

A principal dela, observa o analista da Atlantic Equities, James Cordwell, em entrevista à Agência Reuters, é que a ineficiência não será mais permitida. “Acabamos de sair de dois anos de movimentação rápida de cargas de trabalho para a nuvem, provavelmente há muita ineficiência nos gastos com nuvem e agora há uma mudança de foco para maior eficiência”, pontuou.

Posição compartilhada pela IDC Brasil. O country manager da consultoria no Brasil, Luciano Ramos, é taxativo: Negócios vai cada vez mais mandar mais na tomada de decisão de investimentos, cabendo à TI adequar seus sistemas para atender as demandas. “Negócios vai tomar a decisão, especialmente com relação às aplicações críticas. A TI vai endereçar temas de integração e segurança em diferentes plataformas e será muito exigida para ter uma governança muito rígida”, observou o executivo.

Uma certeza é que há um amadurecimento do uso de cloud no mercado e o momento, agora, é o de buscar o controle com o uso da nuvem, com ajustes de gastos e de projetos. E uma simbiose promete ganhar ainda mais corpo em 2023: Teles e provedores de nuvem. Segundo a IDC, cada vez mais as teles serão mais importantes para os provedores de cloud, até em função da transformação da própria rede. O IDC Predictions Brazil 2023 atesta que para 93% das companhias consultadas pela consultoria, a otimização e redução dos custos de nuvem por meio de automação e pelo avanço do FinOps devem estimular os investimentos em provedores de serviços gerenciados.

Nesse contexto, somente no Brasil, os gastos com IaaS (Infrastructure as a Service) e PaaS (Platform as a Service) somados passarão da marca de US$ 4,5 bilhões, um aumento de 41% em relação a 2022. “A TI terá que olhar mais fortemente para estratégias que simplifiquem a gestão e a conectividade de diferentes ambientes, tornando os ambientes híbridos e Multicloud mais eficientes pelo prisma de custos”, destaca Ramos.

A necessidade de habilitar novas funções de TI – como BSS (Business Support Systems) e OSS (Operations Support System), digitalização de atendimento, aspectos data-driven, implementação de redes 5G, e elevação da conectividade nas empresas – provocarão uma grande alteração na arquitetura das redes de telecomunicações e mudarão o relacionamento entre companhias do setor (Telcos) e provedores de Cloud.

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Originalmente publicado em Convergência Digital

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