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“Na nuvem, o custo de errar é muito mais baixo”, diz Adam Selipsky, CEO da AWS

Adam Selipsky foi chamado para trabalhar na Amazon Web Services (AWS), braço de computação em nuvem da Amazon, em 2005, pouco depois de a empresa ter sido fundada. Na época, a AWS era um negócio paralelo, uma startup dentro do grupo que fornecia serviços de infraestrutura em cloud computing. E talvez vista com um pouco de desconfiança pelo mercado, lembra ele.

“Levou de cinco a sete anos para que as empresas se convencessem da eficácia e da segurança da nuvem”, disse o atual CEO da companhia. Selipsky fez a palestra de abertura do Tech Founders Summit 2022, evento de tecnologia e inovação realizado pelo Itaú BBA, que acontece nos dias 7 e 8 de abril no Cubo Itaú, em São Paulo, e também no formato online.

Durante sua palestra, Selipsky disse que havia dúvidas se a nuvem comportaria uma missão crítica, isto é, se seria robusta e segura o suficiente para disponibilizar aplicações e serviços com dados sensíveis. A interrupção de uma aplicação de missão crítica pode levar a impactos gigantes para as empresas, tanto financeiros quanto de reputação. Hoje, 17 anos depois, a AWS responde por 13% da receita da Amazon e 74% do faturamento operacional, além de dominar 33% do mercado, segundo o relatório Synergy Research Group.

“Começamos cedo, antes de qualquer outra empresa. Para você ter uma ideia, a AWS se tornou pública em 2006. Temos mais de 200 serviços em várias áreas, e acredito que tudo isso tem sido o impulso para nosso crescimento. Apostamos em inovação e velocidade, e temos nos concentrado em segurança e excelência operacional. Mesmo porque várias empresas governamentais contam com a AWS para aplicativos de missão crítica, e é imperativo que os dados sejam privados e seguros”, analisa.

Entre os clientes da AWS estão HSBC, Snap, Expedia, Shell, Intuit, entre outras.

Amazon Web Services permite mais inovação

Para o executivo, o impacto da nuvem não se restringe apenas à possibilidade de armazenar milhões de dados com segurança ou desenvolver novas aplicações. Selipsky afirma que migrar para a nuvem pode transformar toda a operação dos negócios. Em um ambiente de nuvem, diz ele, a empresa se sente mais confortável correr riscos, porque os custos de cometer algum erro são reduzidos e podem ser corrigidos — e isso acaba por gerar um ambiente mais propício à inovação.

“Você muda a cultura para uma abordagem de risco maior, e consegue gerar a capacidade de experimentar várias coisas e falhar, mas falhar rapidamente”, diz ele, que aposta em muito mais empresas migrando para a nuvem nos próximos anos.

Além de grandes empresas, as startups são outro braço importante da companhia. Segundo o executivo, a AWS é líder em fornecimento de soluções para startups ao redor do mundo. No Brasil, a empresa tem entre seus clientes C6 Bank e QuintoAndar. “Acredito que, dos 23 unicórnios no Brasil, 90% usam nossos serviços. Adoramos trabalhar com startups. Queremos oferecer ferramentas para que eles não se preocupem em investir o capital em infraestrutura de rede, para que possam investir nos resultados”, afirma.

Entrevista publicada em Época Negócios: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2022/04/na-nuvem-empresas-podem-experimentar-e-falhar-mas-falhar-rapidamente-diz-adam-selipsky-ceo-da-aws.html

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